quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Suficiente?


      
      Nesses últimos tempos eu tenho pensado sobre certas questões relacionadas à vida da igreja. Quando paramos pra fazer uma programação para o grupo de jovens, por exemplo, freqüentemente caímos naquela história de:
Músicas dançantes (mesmo que talvez tenha uma letra que não faça tanto sentido assim), cantores estilosos para os congressos, belas luzes, teatros com grandes efeitos especiais, vídeos bombásticos, decorações incríveis, palestrantes modernos, cartazes hipsters, uma cantina caprichada pra “comunhão” pós culto e tantas outras coisas. Tudo isso pra que os jovens venham e, achando tudo aquilo incrivelmente divertido, sintam-se motivados a continuar vindo à igreja.
      Aí nós dizemos uma frase bem bonita do tipo “temos mesmo que fazer o melhor pra Deus!” Sinceramente, não sei onde isso tem nos levado. Não quero dizer que nossas reuniões deveriam ser, na aparência, como as reuniões da igreja primitiva, mas sim no conteúdo. De uma coisa eu sei, o evangelho bíblico, aquele real, não se apega a milhões de subterfúgios pra “segurar” as pessoas. Até porque nós é que somos os carentes, carentes da graça de Deus, e Ele deixa isso bem claro!!!
         As vezes parece que a igreja percebeu que o mundo tem muitas coisas incríveis e por isso tem que competir à altura fazendo seus “big eventos” super produzidos para chamar as multidões.
      Não acho errado usar a arte e a tecnologia em nossas reuniões, muito pelo contrário,  mas meu medo é termos como prioridade coisas como essas, que quando bem feitas,apenas mudam nosso ânimo em um dia mau, mas não nossas vidas.
      E se um dia não tivéssemos mais nada disso, só o cristianismo puro e simples seria o suficiente?



      Que nossa boa performance não se torne mais importante do que nossas orações, nossas roupas bacanas mais importantes do que nossos corações, nossa maneira de falar mais importante do que a palavra de Deus e nossa popularidade mais importante que nossa comunhão.

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Beijo



sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Unlocked.


     Eu parei de escrever. Eu sempre gostei, mas de repente... parei. Sem aviso prévio, nem nada...só parei.

    Eu gostava de escrever sobre a vida, sentimentos, pessoas, situações. Mais do que escrever, eu gostava de compartilhar o que eu inventava aqui dentro da cabeça.
Só que com o passar do tempo eu fui considerando tudo que eu tinha a dizer desnecessário para as outras pessoas e no final das contas acho que acabei considerando desnecessário pra mim também.

    Todo tipo de exposição me pareceu uma grande tolice. Passei a viver realmente no "Sarah's locked room" (Quarto trancado da Sarah) mas acho que nem a Sarah podia mais entrar lá! hahaha

   Todo mundo quer opinar sobre tudo o tempo todo e eu não queria ser mais um desses, porque pessoas assim me aborrecem um bocado.
Aos poucos fui ficando caladona... e quando eu resolvia finalmente escrever alguma coisa, suscitava reações inesperadas. Aí cansei. Desisti.

    Fiquei meio chata. Perdi um pouco daquela minha cor característica. E do bom humor também. 

    Não, eu não virei uma chata de galocha com todo mundo haha (pelo menos acho que não) quem mais teve que me aturar fui eu.

     Não acho que será tão fácil voltar a dar a importância devida para os meus pensamentos... mas eu sei que serei mais feliz se fizer isso. 

   Então... acho que voltei.

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    Nesse meio tempo os cabelos brancos vieram como uma explosão vulcânica na minha cabeça. Que coisa desagradável! Só tenho 21 anos (em breve 22), mas a genética não dá trégua mesmo né. 

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Beijo.