Eu gosto de rir...
Algumas vezes os textos da faculdade são tão chatos e inteligíveis que eu começo a pular palavras... depois passo a pular frases inteiras, logo depois pulo parágrafos e quem sabe até páginas inteiras.
Eu posso pensar, no mínimo, em 6 situações em que eu costumo dar risada.
A primeira delas é quando acho alguma coisa realmente engraçada, pode parecer estranho, mas essa não é a situação em que aparece aquele riso incontido.
A segunda delas é quando acontece alguma coisa engraçadinha ou até aparentemente sem graça para a maioria, mas que me ajuda a montar uma cena hilária na cabeça. É nessa hora que aparece o meu tal riso incontido, meu deleite das horas vagas... e ocupadas também.
A terceira delas é quando penso que devo rir por conveniência; para não frustrar a expectiva de alguém. Essa, porém não é muuito frequente, tendo em vista que facilmente acho graça das coisas.
A quarta situação é o riso "maria vai com as outras". Ao ver as pessoas rindo sinto uma vontade automática de rir junto, e quanto maior e melhor é a gargalhada, mais eu gargalho também.
A quinta é simplesmente desesperadora e atualmente acontece quando estou em aulas ou em viagens de trens com certas pessoas que parecem ter o dom de te mostrar ou falar algo quando não se pode rir de jeito nenhum. Aí é um tal de abaixar a cabeça, esconder o rosto, fazer uns grunhidos estranhos com o firme propósito de conter o impulso. Perigo é estourar uma veia nessa brincadeira de ter que se segurar.
E a sexta, e mais terrível, é quando eu fico sem graça, ou sem ter o que fazer. É um riso ruim, de quem não tem pra onde correr, não tem expressão pra fazer e muito menos algo que preste pra falar.
Um exemplo desse último flagelo é quando alguém me encara no trem. Não que isso aconteça sempre, mas não é preciso que algo aconteça sempre pra gente não gostar, não é mesmo?!
A pessoa olha pra minha cara e eu vejo. Aí resolvo desviar o olhar. Tempos depois, dou uma olhadinha de rabo de olho e descubro que a pessoa continua olhando fixamente para a minha face.
Aí lá vem ela, aquela super vontade de rir, mas não posso porque sabe se lá quem é o bendito que teima em me observar! Coisa chata.
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Algumas vezes os textos da faculdade são tão chatos e inteligíveis que eu começo a pular palavras... depois passo a pular frases inteiras, logo depois pulo parágrafos e quem sabe até páginas inteiras.
Ao final descubro que gastei tempo só passando os olhos por cima das palavras e escolhendo quais eu deveria ler. E se quero entender alguma coisa, tenho que ter o trabalho de recomeçar tudo outra vez.
Agora você vem e me pergunta (ok, você não quer perguntar nada, mas suponhamos que você queira...): Sarah, se você sabe que vai ter q ler de novo pra entender, porque não lê direito na primeira vez?
E eu te respondo: Não sei.
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Bjorks.
Posso comentar algo que não tem nada a ver com esse post ?
ResponderExcluirEssa foto de fundo ficou MUITO dahora :D
sério sarinha, boa sacada :)
bjos, saudades hein...
É, Sah... Também faço isso. Acho q na verdade quando isso acontece, é porque temos tempo sobrando... Mas se temos tempo sobrando por que não gastamos com outra coisa?
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